Paraenses são destaque no cenário do saxofone brasileiro
Desde sua chegada à Amazônia, o saxofone vem sendo amplamente estudado por músicos dedicados e que, com sua sensibilidade artística, conquistaram e continuam conquistando admiradores no Brasil e no mundo!
Esse é o caso de Marcos Cardoso e Elias Coutinho, dois saxofonistas paraenses de duas gerações que continuam a exaltar o saxofone em seus aspectos técnicos e expressivos e que o representam com muita propriedade. Leia nos parágrafos abaixo uma matéria a respeito desses músicos fenomenais!
O ano de 2015 tem presenteado aos saxofonistas brasileiros com eventos que promovem o saxofone e que colocam em destaque vários executantes desse instrumento, o qual tem conquistado cada vez mais adeptos no meio musical. Como prova disso, foram realizados no país eventos como o SIMSAX, SAXPERIENCE, O Rio é Sax Festival, Barkley Smooth Jazz Festival e outros eventos marcantes. É importante frisar que, além de músicos das regiões mais próximas à capital do país, saxofonistas do norte e nordeste do Brasil também integraram vários desses eventos e representaram suas respectivas regiões com muita propriedade. E como o ano de 2015 ainda não terminou, haverá mais eventos que revelarão a nova geração de saxofonistas brasileiros e que reunirão os jovens com os mais veteranos representantes do saxofone.
Marcos Cardoso e Elias Coutinho: Duas gerações de saxofonistas dedicados à arte!
Como mencionado no parágrafo anterior, saxofonistas da região norte do Brasil tem ganhado destaque no cenário artístico nacional. Atualmente, dois nomes de saxofonistas paraenses estão no topo da lista de menções ao instrumento na Amazônia e que regularmente estão presentes em atividades que promovem o saxofone brasileiro. Esses são: Marcos Cardoso, também conhecido como Puff e o estudioso Elias Coutinho, chamado carinhosamente por Marcos Puff como o “profeta do saxofone amazônico”, comparando o Elias saxofonista ao profeta bíblico Elias.
Marcos Puff é saxofonista de longa data e é um ativista do saxofone na região amazônica, tendo estado à frente de diversas atividades musicais que destacam o saxofone, seus executantes, compositores e que atraem apreciadores do timbre e da estética geral do instrumento. Puff, em parceria com o grandioso Dilson Florencio e outros saxofonistas, criou no ano de 2015 a AMASAX – Associação Amazônica de Saxofonistas, a qual atua como diretor. Além disso, no dia 06 de outubro, a Emufpa - Escola de Música da UFPA noticiou que, Marcos Puff “foi convidado pela organização do FESTIVAL INTERNATIONAL DE SAXOFONE DE BRASÍLIA (BRASÍLIA SAX FEST 2015) para ser o orador da solenidade de criação da Associação Brasileira de Saxofonistas (ABRASAX) no dia 12 de outubro de 2015 e para realizar uma apresentação na Mostra de Música Regional no dia 9 de outubro de 2015.” Isso mostra o quão importante Marcos Puff é para o saxofone amazônico e que todo o seu empenho e dedicação ao instrumento valeram muito!
Além de Puff, Elias Coutinho também é outro grande representante do saxofone na Amazônia. Elias faz parte da nova geração de saxofonistas do país e suas influências são muito variadas. Apesar de ser muito novo, Elias Coutinho é um músico extremamente consciente com relação à técnica no saxofone, e seu currículo musical está aí, como prova do quão conceituado é esse jovem músico. Tanto é que Elias Coutinho mantem ativo um site de vídeo aulas online e que tem inscritos de várias partes do país, os quais recebem ensinamentos preciosos. Além disso, Elias está sempre presente em redes sociais e nestas compartilha informações formuladas cuidadosamente e que estimulam vários saxofonistas a pesquisar mais a fundo o universo técnico que as “escolas” do saxofone oferecem atualmente.
Elias Coutinho participou neste ano do Barkley Smooth Jazz Festival, representando o saxofone da região norte no evento. Outra notícia maravilhosa é que ele também foi selecionado pela comissão julgadora do Concurso Victor Assis Brasil para participar da grande final desse concurso, que reúne novos representantes do saxofone “popular” no Brasil.
Enfim, há muito mais a se dizer a respeito desses dois saxofonistas paraenses, que são grandes pesquisadores e promotores da cultura musical no Brasil. Mas suas histórias estão em constante construção, os dois têm muito a nos ensinar e o legado de ambos está sendo registrado na linha do tempo da história da música mundial!